segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

OS DÍZIMOS E AS OFERTAS - 9º CAPÍTULO - "Nos Passos de Jesus"


O Espírito Santo é quem orienta o rumo que Sua Igreja deve tomar. Através dos caminhos concedidos aos cristãos, Ele faz divulgar o Reino de Deus na Terra. A Igreja do Senhor Jesus Cristo, entretanto, jamais conseguiria divulgar a salvação eterna entre os povos se não houvesse uma ferramenta imprescindível, chamada dinheiro.


Foi exatamente por essa razão que Deus instituiu na Igreja os dízimos e as ofertas; para, através deles, a Igreja usar todos os meios de divulgação e proclamar Jesus Cristo, o Salvador.

O Espírito Santo nos fez compreender que o dinheiro na Sua Obra é o sangue da Igreja do Senhor Jesus Cristo, pois que ele através de um meio qualquer de divulgação, faz pessoas receberem a vida eterna dentro de um lar, hospital, presídio, etc.

Bilhões de pessoas vão passar a eternidade no inferno, simplesmente porque não houve quem lhes falasse da salvação que há em Cristo Jesus. Se não houve quem lhes anunciasse Jesus, é porque não houve quem financiasse, através dos seus dízimos e ofertas, o trabalho missionário.

Se o povo cristão do mundo inteiro olhasse com mais amor para os perdidos deste mundo, não regatearia dar o máximo de seu dinheiro para a Obra de Deus, e as máquinas de comunicação deste planeta não estariam nas mãos dos incrédulos e, sobretudo, feiticeiros.

Imagine agora você, estudante da Bíblia, que traz em seu coração um ímpeto de fé para ganhar almas para Jesus, se lhe dessem condições de falar através de uma cadeia de rádio e televisão para todos os países do mundo, quantas almas você ganharia para o Senhor Jesus Cristo! Mas isso não é possível! E por que não? Simplesmente porque não há dinheiro suficiente para se pagar esse tempo no rádio e na televisão. E se não existe dinheiro para esse grande investimento, isso se deve ao fato de que os cristãos não estão fazendo realmente o máximo que podem, pois se eles quiserem, tudo será possível! O apóstolo Paulo disse:
"Tudo posso naquele que me fortalece." Filipenses 4.13
É fundamental o dinheiro na Obra de Deus. Ele é capaz de transformar o curso deste mundo através da mensagem viva e poderosa do Evangelho do Senhor Jesus Cristo.

O dinheiro é tão importante na Obra de Deus que Ele nos dá condições de prová-lo exclusivamente na parte financeira. A única vez em toda as escrituras, que Ele nos convida a prová-lo é exatamente no que diz respeito ao dinheiro (Malaquias 3.10). Todo o povo deveria sentir vontade de ser abençoado financeiramente, para provar a generosidade divina e verificar em sua vida que Deus é realmente o dono de todo o ouro e toda a prata que existem na face da Terra. Conforme está escrito:
"Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos." Ageu 2.8
Quando pagamos o dízimo a Deus, Ele fica na obrigação (porque prometeu) de cumprir a Sua Palavra, repreendendo os espíritos devoradores que desgraçam a vida do ser humano e atuam nas doenças, acidentes, vícios, degradação social e em todos os setores da atividade humana, os quais fazem o homem sofrer.

Quando somos fiéis nos dízimos, além de nos vermos livres desses sofrimentos, passamos a gozar de toda a plenitude da Terra, tendo Deus ao nosso lado, abençoando-nos em todas as coisas.

Dízimo, segundo a interpretação mais comum, é a décima parte e, segundo a Bíblia, é a décima parte de todos os rendimentos de uma pessoa, a qual deve ser dedicada a Deus.

O dízimo foi instituído pelo Senhor como sendo uma espécie de imposto ás Suas criaturas. Cidadãos de todas as nações têm obrigação de pagar impostos aos seus governos, a fim de que eles venham beneficiar seus países. Também o Senhor Jesus, através dos nossos dízimos, faz-Se chegar e beneficiar aqueles que estão nas trevas, através da difusão do Evangelho, pelo rádio, jornal ou pela televisão em todo o mundo.


"COISAS IMPORTANTES"

O dízimo é importante para Deus e para a Igreja. Esta nada pode fazer para alcançar os perdidos sem o dinheiro, tão necessário na sociedade de consumo na qual vivemos.

Não é de menor importância o fato de pagar o dízimo para aquele que paga. Abraão, por exemplo, só passou a ser realmente abençoado após ter pago o dízimo a Melquisedeque.  Somente após esse ato de fé, submissão e lealdade, foi que Deus estabeleceu a Sua aliança com ele, dizendo:
"Abraão, você será abençoado; ninguém poderá ao menos contar as bênçãos que cairão sobre você e sobre a sua descendência, mas não se esqueça: jamais se aparte de Mim".
Assim Abraão passou a ser o pai de uma grande nação, Israel, e, consequentemente, ascendente de Jesus, o nosso Salvador.

O dízimo tem tanta importância que foi ordenado muito antes dos Dez Mandamentos da Lei de Deus e, se era importante antes da Lei e foi também durante a Lei, porque não o seria também depois da Lei?

Em certa oportunidade, Jesus estava repreendendo os escribas e fariseus acerca do formalismo com que praticavam a Lei. Ele ensinou que o juízo, a misericórdia e a fé eram as mais importantes coisas que se poderiam tirar da lei de Moisés, mas que mesmo praticando-as, não deveriam omitir aquelas outras também importantes. No caso específico dessa passagem, uma das "coisas importantes" das quais Jesus Cristo fala é nada mais, nada menos que dar o dízimo.
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro, e do caminho e tendes neglicenciado os preceitos mais importantes da Lei; a justiça. a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas." Mateus 23.23
Quando falamos sobre o dízimo, somos sempre alvo de pilhérias, objeções ou críticas por parte de alguns incrédulos. É claro que se a pessoa não é iluminada pelo Espírito Santo de Deus, mesmo que compreenda o seu significado, terá dificuldades para aceitar o fato de ela mesma precisar cumprir essa determinação da parte do nosso Criador.

Aqueles que não entendem ou discordam de Deus nesse aspecto terão, naturalmente, muita dificuldade para aceitar a entrega de dez por cento dos seus ordenados, quase sempre sofridos, para a igreja, sem saber ao certo qual o seu destino. Milhares de pessoas, no entanto, têm sido abençoadas abundantemente pela prática de dedicar ao Senhor a décima parte daquilo que recebem.


O DIREITO DO DONO

Para esclarecermos ainda mais acerca do dízimo, tomemos o seguinte exemplo: no interior brasileiro, quando alguém tem um pedaço de terra sem cultivo, costuma arrendá-lo para outra pessoa fazendo um acordo mais ou menos da seguinte forma: o arrendatário se obriga a limpar a terra, sulcá-la, matar as formigas e os insetos nocivos, semear e cuidar da terra até à colheita final do fruto. Após a colheita, o arrendatário tem a obrigação de pagar ao dono da terra parte daquilo que colheu, de acordo com o contrato firmado entre ambos, o qual é quase sempre 50% de sua produção.

Muito bem; assim se age pelo interior da nossa terra. O proprietário da terra nada faz a não ser esperar o lucro líquido garantido que virá a seu tempo. Pensando bem, quando Deus requer 10% daquilo que recebemos como fruto do nosso trabalho, ele está querendo pouco do muito que nos dá. Nossa vida, nossa inteligência, nossa energia, a terra, a chuva, o sol, enfim, tudo o que existe na face da Terra, tanto quanto no céu, pertence a Ele e não passamos de meros administradores daquilo que é Seu.

O DIREITO DE COBRAR

Quem tem o direito de provar a Deus, deve cobrar d'Ele aquilo que prometeu? O dizimista! Uma das grandes razões por que devemos dar o nosso dízimo é essa. Podemos e estamos no direito de provar a Deus. Ele mesmo nos convida a prová-lo na Sua Palavra e tal convite se dá exatamente quando Se refere a dízimo:
"Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênçãos sem medida" Malaquias 3.10
Conhecemos muitos homens famosos que provaram a Deus em respeito ao dízimo e se transformaram em grandes milionários, tais quais o Sr. Colgate, o Sr. Ford e o Sr. Caterpilar. Homens como estes, que além dos negócios e do acúmulo de riquezas se preocupam com a fidelidade a Deus, tendem a ser abençoados cada vez mais.

Você, amigo leitor, está convidado a ser dizimista, a provar o amor de Deus e o Seu plano em relação ao dinheiro. Passe a prová-lo nesse aspecto e verá o que acontecerá na sua vida. Todos ficarão surpresos com a sua prosperidade. Seu dinheiro nunca acabará; pelo contrário, se multiplicará de tal maneira que você terá oportunidade de adquirir aquilo que sempre desejou. Nada lhe faltará, absolutamente nada, porque o Senhor estará com você:
"O Senhor é o meu pastor; nada me faltará." Salmos 23.1
Plenitude de paz, alegria, felicidade e prazer; plenitude de alimentos, energia e forças; plenitude de saúde, amor e vida. Isso é o que espera por você, se tão-somente colocar em prática uma coisa tão elementar, mas tão importante.

Uma das maiores revelações dadas ao homem é que Deus deseja ser seu sócio. Ele precisa do homem, para lhe dar oportunidade de participar de Suas bênçãos e ajudá-lo a transmitir a todos as pessoas a Sua Palavra.

Quando Deus criou o homem, o fez à Sua imagem e semelhança, a fim de que este viesse a manter comunhão com Ele. Assim como fez alianças com Adão, Moisés, Abraão, Isaque, e Jacó, também quer fazer conosco.

As bases da nossa sociedade com Deus são as seguintes: o que nos pertence (nossa vida, nossa força, nosso dinheiro) passa a pertencer a Deus; o que é d'Ele (as bênçãos, a paz, a felicidade, a alegria, e tudo de bom) passa as nos pertencer. Passamos a ser participantes de tudo o que é de Deus. A Bíblia diz que somos co-herdeiros de Cristo e herdeiros de Deus.
"De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus". Gálatas 4.7
Uma das coisas que mais me impressionam é o interesse de Deus pelo ser humano. em toda a Bíblia encontramos convites de Deus para o homem, desejando manter comunhão com este, para fazê-lo feliz.

Deus tem determinado a Sua benção para todos que O invocam em espírito e em verdade. Quando somos seus aliados, ficamos compromissados com Ele e Ele conosco. Pertencemo-nos um ao outro e caminhamos juntos da mesma maneira pela qual Deus agia com Adão e Eva, antes de desobedecerem, dando-lhes abundância de vida e comungando diariamente com eles.

As bênçãos decorrentes dos dízimos são ilimitadas, isto é, não têm fim. O dizimista fiel está sempre recebendo bênçãos, e não somente financeiras, mas também físicas e espirituais. O dízimo abençoa a pessoa em toda  a sua plenitude, porque foi e é parte da própria criação de Deus.
 
Quando criou a Terra e tudo o que nela há, Deus tirou um dia para descanso: este dia foi o dízimo. Quando entregou a Adão e Eva o jardim do Éden, deu-lhes posse de tudo, menos da árvore do conhecimento. Aquela árvore representa o dízimo!

Do dízimo é exemplo o próprio Senhor Jesus, pois Ele também foi dado por Deus, a fim de que pudéssemos participar da própria natureza divina. O dízimo é fundamental para a vida física, espiritual e financeira do cristão fiel.


DIFERENÇA ENTRE O DÍZIMO E A OFERTA

Assim como há diferença entre a água e o vinho, também há entre o dízimo e a oferta.

O dízimo são os primeiros dez por cento de tudo o que recebemos quer de salário, quer de venda de algum imóvel ou móvel e, até mesmo, do dinheiro que recebemos de presente. De tudo que nos cai em mãos, somos obrigados, pelas leis bíblicas, a dar os dez por cento.

A oferta é completamente o contrário do dízimo, pois não existe nenhuma obrigação por parte do fiel. Ela é feita por livre e espontânea vontade.


AS BENÇÃOS DECORRENTES DAS OFERTAS

As bênçãos decorrentes das ofertas são muitas, mas não tanto quanto as dos dízimos, pois estas são ilimitadas. As bênçãos das ofertas têm certos limites. Por exemplo, quando Abel trouxe ofertas para o Senhor, tomou o melhor do rebanho para Deus. Caim, do fruto da sua lavoura, também trouxe uma oferta ao Senhor. Ora, a oferta de Abel foi aceita pelo Senhor, porque foi escolhida; já a de Caim não agradou ao Senhor, pois não havia sido escolhida, ou seja, não foram as primícias.

Também a viúva pobre, quando deu apenas duas moedas insignificantes, mereceu o louvor do Senhor, porque, da sua pobreza, deu tudo.

A verdade sobre esse assunto é: quando alguém traz uma oferta para o Senhor, Ele não repara a quantia, se é muito ou pouco, mas sim, se é o melhor que a pessoa está dando. Deus nunca vê a importância trazida pela pessoa em suas mãos, mas sim a que restou no bolso.

Há uma avaliação por parte de Deus entre a oferta dada e a que poderia ser oferecida.

A viúva pobre, disse Jesus, deu mais que todos os ofertantes ricos, os quais depositaram grandes somas. Por quê? Porque deu tudo o que possuía; aqueles homens ricos deram boas somas, mas apenas o que sobrava em seus bolsos. A sobra das nossas mesas costumamos dar aos porcos. Indiretamente, aqueles homens trataram Deus como um tolo, pois deram apenas o que estava sobrando. 

As ofertas trazem bênção quando são dadas com o máximo de amor e dedicação; da mesma forma pela qual damos ofertas, recebemos também. Se plantamos pouco, pouco também colheremos...

As ofertas são tão importantes em nossa vida que o apóstolo Paulo, a respeito delas, dedica dois capítulos da sua epístola aos Coríntios (2 Coríntios 8,9).

Nos dízimos, Deus vê a nossa fidelidade para com Ele no cumprimento obrigatório de nossa parte, Ele vê nosso amor e dedicação para com a Sua Obra. Em ambos os casos, Deus nos dá oportunidade de provar o quanto.
"Porque, onde o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração". Lucas 12.34
O sangue está para o corpo humano na mesma proporção que o dinheiro está para a Obra de Deus. Se a igreja tem suas necessidades financeiras é poque Deus o tem permitido, a fim de que seus líderes façam por onde ensinar povo a dar as ofertas e dízimos, para também receber. Disse Jesus:
"... dai, e dar-se-vos-à; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também." Lucas 6.38
Para o povo receber boa medida, recalcada, transbordante, é precisa dar, pois de igual modo receberá também.

O apóstolo Paulo, dando instruções a Timóteo, disse:
"Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores." 1 Timóteo 6.10
Não é o dinheiro a raiz de todos os males, mas o amor a ele, o qual faz das pessoas escravas do mesmo. Creio que Deus requer exatamente o dinheiro através dos dízimos e ofertas, para provar a natureza do amor dos Seus filhos.


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