Quer da Ásia Menor para o ocidente, quer de Edessa para o sul, as influências cristãs começaram a alcançar a Armênia. Aqui, também, teve lugar um movimento de massa, sob um outro cristão de nome Gregório, chamado "o Iluminador". Oriundo de uma família armênia nobre, deveu a sua religião a uma mãe cristã da Capadócia.
A armênia estava lutando pela sua independência da Pérsia, e assim por qualquer mudança de religião deveria olhar, não para o oriente, para a Pérsia, mas para alguma outra direção. Isto deu a Gregório a sua oportunidade. Foi lançado na prisão, quase à morte, mas por volta do ano 300 tinha conquistado o reino da Armênia.
A Armênia tornou-se então a primeira nação cristã (Edessa era uma cidade-estado) a fazer do cristianismo a sua fé nacional. Os ídolos foram destruídos, os templos transformados em igrejas, e mesmo alguns dos antigos sacerdotes converteram-se e passaram para o serviço da nova religião.
Descendo os rios Eufrates e Tigre, e para o oriente até o Mar Cáspio, espalhou-se este Cristianismo de Edessa, que falava o siríaco. Por volta do ano 225 tinham sido estabelecidos mais de vinte bispados.
Nesse ano também o Império Persa (sasaniano) tinha sido reavivado, com o zoroastrianismo (Parsismo), um monoteísmo moral elevado, como religião do Estado. "Tu és o defensor tanto da Fé, quanto do país", disse o rei a seu filho; "o altar e o trono estavam unidos." Em 313 o recém-convertido imperador romano, Constantino, escreveu ao rei da Pérsia (um reino não dominado pelos romanos):
Folgo ouvir que os mais belos distritos da Pérsia são adornados com a presença de cristãos.
Esta carta bem-intencionada fez com que os persas suspeitassem e perseguissem os cristãos entre os seus compatriotas como possíveis agentes de Roma.
No período de 339-379 diziam ter havido 16.000 mártires cristãos
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