E livra-nos do mal, amem.
Eu cresci fazendo a oração do “Pai Nosso” e muitas vezes terminavam pedindo, sem entender direito o que seria nos livrar do mal.
O Senhor nos livra do mal. A todo o momento recebemos livramentos que talvez nunca tomemos conhecimento, porque o Senhor está nos guardando. Guarda o nosso andar e o nosso deitar, o sair e o entrar (Salmo 23) e zela inclusive quando estamos indefeso dormindo. Sim, podemos dormir tranquilos porque o Senhor vela pelo nosso sono.
Mas estava analisando sobre o conceito de ser livre do mal.
A Palavra de Deus nos ensina que devemos fugir da aparência do mal. Ela não nos diz para fugir do mal. Ela nos ensina a fugir da aparência dele. Ou seja, se algo parece mal, fuja antes de ter a experiência de comprovar. Com o mal não se brinca, fuja dele.
Um grande problema nosso hoje em dia é achar que por que estamos na Nova Aliança, na época da GRAÇA, as coisas são mais “relax”.
Você está tremendamente enganado. Talvez a “Era da Graça” não manifeste o castigo imediatamente como se era feito na Velha Aliança, ou época da Lei, quando diante de um pecado se caía fogo do céu, ou a pessoa ficava leprosa, ou ainda o chão se abria e tragava todos os desobedientes.
Na GRAÇA essas manifestações deixaram de ser externas e viraram internas.
Talvez diante de um pecado habitual você não esteja fisicamente morto, mas pode estar espiritualmente morto. O pecado continua matando. O pagamento pelos dias de pecado, ou seja, o seu salário, é a morte (Rm 6.23). E quando nos entregamos a ele viramos verdadeiros “zumbis” pela terra. Mortos espiritualmente, mas andando como se nada tivesse acontecendo.
Quando se fala em relacionamentos, temos que ter cuidado. Um coração ferido traz consigo inúmeras lembranças e magoas de pessoas que o decepcionaram. Faça, neste momento, a reflexão do espelho e ao invés de pensar em alguém, olhe para si mesmo.
Será que eu tenho sido a pessoa de Deus para alguém? Ou sou aquele que quando um relacionamento acaba é por que Deus estava livrando a outra pessoa de uma cilada, e, a cilada era você!
Para querermos alguém de Deus em nossos relacionamentos, precisamos, antes, ser alguém de Deus para o outro.
Saber amar, lidar com defeitos, dar o “braço a torcer”, andar a segunda milha, perdoar, tudo isso e muito mais fazem parte do caráter de uma pessoa que quer ser o par perfeito de alguém.
Sugiro a você que antes mesmo de pedir a Deus alguém que lhe seja idônea (perfeita pra você – Gn 2.18) você ore a Deus para ser você o perfeito (idôneo) de alguém.
Na paz d’Aquele que diz que: “pau que nasce torto se endireita, sim”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário