terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O CONHECIMENTO DA PALAVRA - 3º CAPÍTULO - "NOS PASSOS DE JESUS" - 3º Parte


SABEDORIA SALVADORA

Aqueles que buscam com sinceridade a verdade nunca podem deixar de ler a Bíblia.

Nela há uma sabedoria salvadora, que não existe em nenhum outro livro, porque o cristianismo não está fundamentado num livro impresso, mas numa Pessoa viva. As Escrituras "testificam de mim", diz Jesus. De fato, o único lugar em que obtemos um conhecimento direto dessa Pessoa e de Seus ensinos é na Bíblia.

AS ESCRITURAS SÃO ÚTEIS PARA ENSINAR

A Palavra prepara para a vida. Vista à luz da ação de Deus, Sua Palavra nos educa e nos ensina a respeito do caminho da verdadeira vida existente em Cristo. É impossível que a Igreja exista sem a revelação bíblica da Palavra do Senhor. Ela nos concede sabedoria para a vida; é um instrumento educador da Graça de Deus e nos ensina a termos vida, como diz Tito:
"Educando-nos para que... vivamos, no presente século..." Tito 2.12
AS ESCRITURAS SÃO ÚTEIS PARA REPREENSÃO


Em outras palavras, são úteis para "fazer ver os caminhos errados da vida". São valiosas para convencer, e nos mostram a senda certa, o caminho da verdadeira vida. A Bíblia convence o homem de sua situação errada quanto a Deus e à vida. Pela ação do Espírito, ela o leva à conversão. Guia o homem a Cristo e ao encontro da vida plena e abundante n'Ele.


Com quantas pessoas isso tem ocorrido? As Escrituras têm aberto a homens e mulheres o caminho de Deus, pois nelas há uma sabedoria salvadora - a sabedoria que vem de Deus.


Não existe outro livro capaz de transformar bêbados, prostitutas, pervertidos, ladrões, assassinos, viciados ou maníacos em criaturas piedosas, tementes a Deus e úteis à sociedade!


AS ESCRITURAS SÃO ÚTEIS PARA NOS CORRIGIR


Tudo na vida - idéias, posições, comportamentos, ensinos, teorias, Teologia, valores éticos, etc. - deve ser comprovado e posto em comparação com os ensinamentos bíblicos. Se é contra seus princípios básicos, deve ser rechaçado.


A Palavra de Deus corrige não apenas idéias, mas dá diretrizes para se corrigir a vida do homem, das nações e do mundo. 


Todos nós devemos desenvolver nossa capacidade, intelectual; conhecer, especular... Tudo, porém, deve à luz de Cristo, sendo colocado à prova diante do testemunho total das Escrituras.


Se isso realmente acontecesse, muito daquilo que ocorre na vida das pessoas, no lar, nos grupos sociais, nas relações humanas na vida nacional e universal, seria mudado.


A revelação divina em Cristo é a prova que leva o homem a se controlar com Ele e a se submeter à desvalorização de todas as vaidades da vida. Cristo é este fermento que desvaloriza e quebra fronteiras criadas por nós mesmos. A Sua Palavra é um instrumento corretivo.


4º  AS ESCRITURAS INSTRUEM NA JUSTIÇA


Elas desenvolvem o senso para a justiça. Preparam o ser humano para a prática das boas obras, para as quais Deus nos criou. A Palavra divina educa a humanidade no caminho da justiça, a qual é uma das virtudes mais carentes da vida humana. É à luz da palavra de Deus, cuja revelação final é Cristo, que chegamos à justiça.


Conta-se que Frederico, "o Grande", rei da Prússia, pretendeu, certa vez, estender os limites de seus jardins. Ao lado havia uma propriedade pertencente a um moleiro. Funcionários do palácio procuraram o modesto produtor de farinha dizendo-lhe que o rei precisava de sua terra, perguntado-lhe quanto queria para vendê-la. O moleiro respondeu que não venderia sua propriedade, porque o moinho era tanto dele quanto a Prússia era do rei. Frederico mandou chamá-lo e fez o possível para efetuar a compra. O moleiro respondeu que ali havia morrido seu avô e ali tinham nascido seus filhos. Não venderia, qualquer que fosse o preço. Perdendo a paciência, perguntou o poderoso monarca:
- Você não sabe que posso tomar suas terras sem pagar?- Poderia, se não houvesse justiça - retrucou o produtor de farinha.
Frederico, encantado com a resposta, disse ao moleiro:
- Vizinho, fique com as suas terras.
Um século depois, um bisneto do moleiro, estando em dificuldades financeiras, fez saber ao governante de então que estava disposto a vender seu moinho. O rei, descendente de Frederico, enviou-lhe o seguinte bilhete:
"Meu caro vizinho,O moinho não é meu nem seu. Ele pertence à História. É para nós, portanto, impossível a você vendê-lo, a mim comprá-lo. Como, entretanto, os vizinhos devem ajudar-se uns aos outros, remeto-lhe uma ordem de pagamento que você poderá receber no Tesouro."
É provável que hoje séculos transcorridos, não exista mais aquele moinho, o qual ficou para sempre na História como símbolo do sentimento de justiça que deve prevalecer no coração dos grandes homens.


Deus é justiça. Sua Palavra nos guia no caminho de uma vida onde haverá verdadeiramente justiça nas relações entre Deus e o homem, os homens entre si, os grupos sociais e as nações umas com as outras. Ela é a fonte da justiça, a qual se traduz num novo tipo de vida e de relacionamento.


Nós a devemos estudar não apenas visando nossa edificação pessoal, mas no sentido de nos tornarmos, para Deus, instrumentos utilizados por Ele para salvar outras pessoas, confortar vidas e despertas o homem para a justiça. Somos inflamados por Deus para uma vida de responsabilidade para com o nosso próximo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário